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Cerca de um mês depois de 20 generais da reserva do Exército francês publicarem uma carta aberta sugerindo uma intervenção militar para impedir uma “guerra civil iminente” no país, um novo pronunciamento vem gerando enorme repercussão no mundo político. Em um texto divulgado no domingo 9, um grupo de militares da ativa criticou as “concessões” feitas pelo governo do presidente Emmanuel Macron ao islamismo — que, segundo eles, colocam em risco a “sobrevivência” de alguns dos valores mais caros aos franceses.

Até o meio-dia desta segunda-feira, 10 (pelo horário de Brasília), o texto publicado na internet já contava com o apoio de mais de 163 mil pessoas, segundo a revista Valeurs Actuelles. Apesar de se declararem militares da ativa, os autores da carta não assinaram seus nomes no documento.

“Se estourar uma guerra civil, o Exército irá manter a ordem em seu próprio solo”

“Se estourar uma guerra civil, o Exército irá manter a ordem em seu próprio solo”, diz o texto. “Ninguém deseja uma situação tão terrível, mas uma guerra civil está se formando na França e vocês sabem disso muito bem. […] Somos o que os jornais chamam de ‘geração de fogo’. Homens e mulheres, soldados da ativa, de todas as Forças Armadas, de todas as patentes e sensibilidades, que amam o nosso país. Essas são nossas únicas reivindicações à fama. Se não podemos, por lei, nos expressar com o rosto descoberto, é igualmente impossível ficar em silêncio.”

A resposta do governo francês veio por meio do ministro do Interior, Gerald Darmanin. Segundo ele, não é possível levar a sério um documento que não tem a assinatura de seus autores. Para Darmanin, falta “coragem” aos supostos militares.

Texto: Fábio Matos
Revista Oeste

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Brasil

Butantan paralisa produção de vacinas por falta de insumos

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O Instituto Butantan finalizou hoje (14) as entregas do primeiro contrato para fornecimento de vacinas contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizções (PNI). Foi disponibilizado o total de 1,1 milhão de doses, somando 47,2 milhões de doses da vacina CoronaVac, elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O contrato previa o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. Assim, o lote de hoje também é o início do cumprimento do segundo contrato para a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

O Butantan informou que vai paralisar a produção até a chegada de um novo lote com 10 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. Segundo o governo de São Paulo, o carregamento ainda não foi liberado pelo governo chinês para ser embarcado ao Brasil. “Esses 10 mil litros correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e atender os que precisam da segunda dose”, disse o governador João Doria.

Ele atribuiu o atraso na liberação do envio do material a um “entrave diplomático” causado por declarações “desastrosas” de autoridades do governo brasileiro em relação à China e à própria vacina.

A entrega de insumos já sofreu outros atrasos semelhantes. Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, a finalização do primeiro contrato de fornecimento ao PNI teve um atraso de 12 dias.

Atrasos no cronograma

Com a atual demora na entrega de matéria-prima, a estimativa de Covas é que só sejam disponibilizadas cinco milhões de doses de vacina em maio, quando a previsão inicial era de 12 milhões de doses.

O governo de São Paulo avalia que as doses disponíveis no momento são capazes de atender todos os grupos convocados para receber a imunização. No entanto, Covas lembrou que alguns municípios, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, usaram todas as doses de CoronaVac para a primeira etapa da imunização e podem ter dificuldades para aplicar a segunda dose. Problema que, de acordo com o presidente do Butantan, não acontece no estado de São Paulo.

Itamaraty

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no último dia 6, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a relação com a China está entre as prioridades do governo brasileiro. “Queremos um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China”, afirmou na ocasião. 

Embaixada da China

Em publicação nas redes sociais, a embaixada chinesa no Brasil destacou a cooperação com países em desenvolvimento para o acesso a vacinas e insumos. “A China é o maior fornecedor de vacinas para países em desenvolvimento, oferecendo assistências vacinais a mais de 80 nações em desenvolvimento e exportando o imunizante a uns 50 países. A China continua a honrar seu compromisso de tornar suas vacinas um bem público global”, diz a publicação.

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Brasil

SP tem a madrugada mais fria do ano com termômetros em 13°C

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A madrugada de hoje (14) registrou a temperatura mais fria do ano, até o momento, com termômetros marcando 13 graus Celsius (ºC), de acordo com medição feita nas estações meteorológicas do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE). A madrugada foi de céu nublado e sem registro de chuva.

A sexta-feira começou gelada. No decorrer do dia, no entanto, o sol aparece entre nuvens e diminui um pouco a sensação de frio, favorecendo a gradativa elevação das temperaturas com máximas que podem chegar aos 21°C. No final do dia a nebulosidade volta a aumentar, porém não há previsão de chuvas significativas.

No sábado (15) espera-se mais uma madrugada gelada, com termômetros oscilando em torno dos 13°C. Ao longo do dia as temperaturas podem podem chegar aos 22°C. Não há previsão de chuva também para o sábado, na Grande São Paulo.

Para os próximos dias, a previsão segue de sol entre nuvens, com temperaturas mais baixas nas madrugadas e gradativa elevação durante as tardes.

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Brasil

Morre, aos 66 anos, Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia do Rio

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Jorge Picciani, ex-deputado estadual do Rio de Janeiro, morreu (14) hoje. Ele tratava de um câncer no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e tinha 66 anos. O falecimento foi confirmado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que  divulgou nota lamentando a perda e informou que irá decretar luto de três dias.

“A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte do ex-deputado e ex-presidente da Casa, Jorge Picciani. A Casa foi informada oficialmente do falecimento no início da manhã de hoje pela família de Picciani, que presidiu a Alerj por três mandatos. O presidente da Casa, André Ceciliano, ofereceu as instalações do Salão Getúlio Vargas para o velório, que deve acontecer no início da noite desta sexta-feira”, diz nota da Assembleia Legislativa.

Carreira política

O pecuarista Jorge Sayed Picciani foi eleito pela primeira vez para a Assembleia Legislativa (Alerj) em 1990, sendo  reeleito quatro vezes, presidindo a instituição de 2003 a 2010. Em 2010, concorreu ao Senado, mas não foi eleito, voltando para a Alerj na eleição de 2014 e também à presidência da Assembleia Legislativa. Filiado ao então PMDB desde 1995, foi presidente estadual da legenda.

Em novembro de 2017, Picciani foi preso na Operação Cadeia Velha, acusado de participar de um esquema de propina no setor de transportes do estado, e novamente em novembro de 2018 na Operação Furna da Onça, acusado de participar de esquemas de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral.

Jorge Picciani deixa a esposa, Hortência, e cinco filhos. Entre eles, os também políticos Leonardo Picciani, que foi deputado federal e ministro do Esporte de Michel Temer, e Rafael Picciani, que exerceu mandatos de deputado estadual, tendo sido secretário de Transportes da prefeitura do Rio de Janeiro e de Habitação do Estado.

Ouça na Radioagência Nacional:

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